George Varga escreve sobre Angels and Airwaves.

"Angels and Airwaves faz decolagem no Belly Up.
Esse foi o destaque na cidade – e não custou nada. Isso porque o show de pré-turne do Angels and Airwaves no Belly up Tavern, que aconteceu mais cedo desta noite, foi como um show pra família e amigos, significando que você não poderia entrar, a menos que você fosse um amigo, parente ou um dos 4 membros da banda.
“Eu tenho feito shows na frente de 100.000 pessoas”, disse o líder do AVA Tom Delonge à platéia que contava com centenas de convidados. “É mais estressante estar na frente de amigos e parentes.”
Para aumentar o nervosismo do Tom, o show foi televisionado pela Fuel TV para todo Estados Unidos e também transmitido para mais oito paises através da internet. Mas qualquer nervosismo foi rapidamente reduzido pelo grupo energético, tendo uma performance de 10 músicas. Foram apresentadas oito das onze músicas do novo e terceiro cd da banda, “Love”, que foi lançado exclusivamente como download gratuito no dia 12 de fevereiro.
O Show foi aberto com o instrumental “El Ducit Mundum Per Luce”(em italiano que significa: “Olha Mãe, sem guitarras”**), que contou com Tom Delonge, o guitarrista David Kennedy e o baixista Matt Wachter nos teclados enquanto o ex-baterista do
Rocket From The Crypt, David ‘Atom’ Willard adicinou pontos dramáticos na percussão.
A pompa estilo “Pink Floyd” e uma particularidade a mais foram rapidamente acabadas pela banda em “It Hurts”, um destaque que foi inspiração do novo álbum. Estranhamente, apenas poucas musicas do novo cd foram tocadas na mesma ordem que aparecem em “Love”, o que é surpreendente, pois, claramente, o álbum foi meticulosamente seqüenciado para criar um fluxo específico e um sentimento de tensão e relaxamento.
Então, novamente, a banda pode não ter tido tempo para executar o álbum na íntegra durante o que acabou sendo um desempenho médio de 53 minutos, que também contou com "Everything's Magic" (do segundo álbum do AVA, “I-Empire” de 2007) e uma vibrante versão de encerramento do show de “The War" (do álbum de estréia da banda em 2006, “We Don’t Need To Whisper”).
A potência de Willard acabou em um equilíbrio quase perfeito entre a combustão e precisão, da mesma maneira que o baterista Travis Barker faz na outra banda de DeLonge, o Blink-182. As batidas na bateria entre as músicas foram mantidas a um mínimo absoluto, o que não pode acontecer quando o AVA é uma das manchetes do Bamboozle Fest no Angel Stadium de Anaheim.
Delonge, que normalmente é uma animada bola de energia com o Blink, foi mais contido com o AVA, cuja música é temperamental e por vezes dramática, assim como o blink é ousado e forte. Será interessante ver como as músicas do novo álbum se desenvolvem na turnê do AVA, que inclui um show dia 27 de maio em San Diego no House of Blues no centro da cidade. Se você perdeu a transmissão ao vivo hoje na Fuel TV, haverá uma reapresentação dia 17 de maio às 8 da noite.
Para os fãs ambiciosos, isso talvez seja o bastante para se tornar amigo ou (se você realmente for ambicioso) até um parente de um dos membros da banda. Só é preciso sorte e muito “Love”."
**a frase "Et Ducit Mundum Per Luce" é escrita em latin e significa "e ele(ou ela) lidera o mundo pela luz."
Para ler entrevista em ingles clique aqui.